Marco Antônio é o mascote. É o gato molinho, desmancha na mão da gente. É o coitadinho, é o macho beta. Achamos numa feira de animais, isolado numa gaiola. Na jaula ao lado, 3 siameses rosnavam pra ele ("bullying felino"). Marcos começou a vida rejeitado e se submeteu pra sempre. Disseram pra gente que ele era um legítimo "siamês oriental", raça essa que não existe. Vovô Bismarck chamou o gato de "siamês desorientado", o que lhe cai bem porque ele é mesmo um bobinho. Um dia outro trio, de vira-latas, pegou o Marquinho na rua - ele que não reage - e lhe tirou um rim e o baço. Vovó Lúcia levou o gato às pressas pra cirurgia, e foi impressionante ele viver. Sobreviveu porque a gente ficou do lado dele na veterinária, ele ronronando alto.
Como todo mascote cutchi-cutchi ele tem 20 apelidos que desconstróem a pompa do nome "Marco Antônio". Se o Frajola é da mamãe o Makoto é da Vó Lúcia, não larga dela. Essa semana foi proibido de dormir na cama da vovó: acorda ela às unhadas às 3 da manhã pra pedir carinho, assim não dá né, Cotone ?! Aqui nessa casa gato tem tanta importância que por causa do Maicom o neném-menino não vai se chamar Marco Antônio, mesmo que hoje o Toninho só seja chamado pelo seu mais novo apelido: Marcos.
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2 comentários:
Marcolino Cotolino .. esse carinha tem jeito de ser folgado e se achar o "macho alfa beta" da casa ... eu sei bem como é isso, aqui em casa tenho um parecido...rs
abrs
Cotoninho será muito amigo do neném menino!coisa mais linda!!
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